hoje, para além de ser o dia em que o John Bonham faria 59 anos, começa a Trienal de Arquitectura de Lisboa. Neste evento está inserido o Concurso de Ideias Intervenções na Cidade que tem como tema os Vazios Urbanos. As propostas já foram seleccionadas. O prémio mais apelativo, prometido no enunciado, é que parece que não vai acontecer: um cartaz/outdoor no local da proposta, com a proposta. É pena.
Nesta *quadra do ano em que é proibido caçar*, o tema é, precisamente, a caça - compra e venda de jogadores. Custa-me vê-los ir. Vai daí, deixo aqui as minhas saudações para quem, com certeza ou previsivelmente, está de saída:
Nani, és a nossa-venda-mais-cara-de-sempre, valeu. As tuas fotografias na festa da taça, com o cachecol na cabeça, ficaram óptimas. Manda um abraço ao Cristiano;
Tello, és a nossa-compra-mais-cara-de-sempre, mas não te julgo um criminoso. Depois de teres baixado o ordenado para metade, fizeste a tua melhor época. Querias ganhar mais, muito mais - é normal. Aqui não te íamos pagar à tabela do rendimento deste ano. Espero que gostes da Turquia;
Miguel Garcia, és o marcador-do-golo-mais-intensamente-celebrado-do-mundo. Não serás esquecido;
Custódio, és... nunca percebi como chegaste a capitão. Agasalha-te, olha que faz muito frio na Rússia;
Carlos Martins, és um grande sportinguista. Eu não te vendia.
* com o título a partir de © La Melissa du Jour sobre um trabalho do artista Olafur Eliasson: um livro de 454 páginas cortadas a laser, representando (crendo no flickr linkado em Olafur Eliasson) a casa do próprio Olafur Eliasson nos arredores de Copenhaga.
Falar (em fazer) não é fazer;
Falar em esquecer é lembrar;
Muitas vezes, uma opnião que não é viável, razoável ou consequente é pior que nada;
Quando se perde a calma perde-se a acção (o presente) e fica-se a ver de fora (do passado, tipo no seria, ou do futuro, no será);
Pior que um ser stressado a dizer calma não há;
Calmo não é lento;
Muitas vezes, rápido é mais devagar;
* dos drafts de Sábado há noite
tal como quando cada um fala, o que se diz é sempre (e não havia de ser preciso estar sempre a ressalvar, nem havia de ser esquecido) na minha opnião, para mim, visto daqui, secondo me,,
Este (e penso nos milhares que há,, e tanto falar para o servidor, enfim, cá estamos) serve para partilhar os posters do quarto, mais do para comentar a actualidade, serve para fazer publicidade aos amigos, mais do que para falar com eles, e para o que aparece e apetece divulgar, no fundo, e como já foi dito noutro lado, é um recreio, para devaneios, para tudo o que sim, mais do que para o que não, desenhos meus.. A vista para a Praça Real, num quarto em Barcelona, em 2000:
um post atrás do outro; uma zinha atrás da outra; um dia atrás e outro à frente; uma novela ao fundo; uns quantos porquês à inquietação que faz fazer; escrever sem saber escrever como deve ser; querer sem querer; se vai dar para tudo se verá (a minha avó diz que há tempo para tudo); sábado há noite; o super medievalismo existe; já houve o terceiro capítulo; elha com elha; metroplinétida; haverá sempre o nosso sporting, com ou sem blogues; gosto; não gosto de não gostar; gosto do tempo, que não pára e passa sempre ao mesmo tempo, embora não pareça; o que parece é o que parece; não sei se sou mais chato do que pareço ou se pareço mais chato do que sou; sei que há coisas que se estragam* só por pensar, como o tempo a passar (* estragam é um bocado forte, mudam); já chega.
